Mônaco tem muitos motivos para celebrar o Dia Mundial dos Oceanos

No dia 08 de junho é comemorado o Dia Mundial dos Oceanos, data criada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro. Quando o assunto é cuidado com os oceanos, o Principado de Mônaco se destaca, já que a família principesca é muito comprometida com a proteção e preservação do ambiente marinho.

Marinheiro e precursor da Oceanografia, aficionado pelas viagens e pelas ciências desde jovem, o Príncipe Albert I dirigiu 28 expedições científicas, dedicando grande parte de sua vida ao estudo dos oceanos. Construído à beira do rochedo de Mônaco, o Museu Oceanográfico foi inaugurado por ele em 1920 e desde o princípio se dedica à preservação do ambiente marinho. Com acervo mundialmente reconhecido, o museu tem uma área de 6.500 m2 onde estão reunidas mais de 6.000 espécimes. Além dos aquários que reproduzem o ambiente tropical e o mediterrâneo, o museu conta com salas dedicadas a curiosidades do mundo marinho, maquetes, esqueletos de mamíferos, fotografias e outros objetos.

O local organiza atividades para crianças e grupos escolares, incentivando sua curiosidade e estimulando que aprendam de forma divertida sobre os oceanos e os cuidados que demandam. Há ainda, dentro de suas dependências, o Centro de Resgate Monegasco de Espécies Marinhas (CMSEM). O trabalho do centro consiste em resgatar tartarugas e outros animais que estão feridos e tratá-los e reabilitá-los até que possam retornar ao seu habitat natural. Enquanto estão no museu, os comportamentos dos animais são estudados pelos cientistas, que coletam informações importantes sobre eles.

O CMSEM recolhe espécimes diretamente no mar, na costa de Mônaco ou nas proximidades. As tartarugas também podem ser confiadas ao Centro por instituições de resgate que estão cheias quando o animal precisa de cuidado. O Instituto Oceanográfico colabora notavelmente com a Rede Francesa de Tartarugas Marinhas do Mediterrâneo (RTMMF) e o Centro de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas do Mediterrâneo (CESTMed). Autoridades públicas, moradores, iatistas, mergulhadores e pescadores são instruídos a alertar o Centro se encontrarem um animal marinho em perigo.

Há ainda outras ações no principado relacionadas ao tema. Já foram organizadas, por exemplo, três edições da Monaco Ocean Week, promovidas pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, pelo Governo Principesco e pelos seus parceiros, o Instituto Oceanográfico de Mônaco, o Centro Científico de Mônaco e o Iate Clube de Mônaco. A semana teve temáticas voltadas para a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento de uma economia azul. O evento reúne stakeholders locais e internacionais, cientistas, ONGs e representantes da sociedade civil focados em uma causa: a proteção dos oceanos e seu papel decisivo no equilíbrio climático e para a vida dos habitantes de todo o planeta.

Entre outras medidas do principado, há o acordo Pelagos, que foi assinado por Mônaco, França e Itália no final do século XX para a criação de um santuário de 87.500 Km² de animais mamíferos marinhos no Mediterrâneo. O objetivo é proteger todos os animais e seus habitats de impactos negativos de atividades humanas, como poluição, incluindo a sonora, colisões entre navios e animais, distúrbios, entre outros.

Para saber mais sobre o destino, acesse www.visitmonaco.com.

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